as nossas recomendações | multicamadas
CONDIÇÕES GERAIS

Os pavimentos MULTICAMADAS são uma obra-prima da engenharia, permitem a racionalização da madeira (reduzido impacte ambiental) e ao mesmo tempo diminuir as variações por exposição à humidade.
O piso é um elemento de construção fortemente solicitado por cargas de natureza diversa, exposto a condições ambientais e produtos agressivos que exigem uma resposta adequada. O pavimento MULTICAMADAS é uma manifestação concreta destes conceitos. Por um lado, o engenho na concepção da estrutura resistente formada pela camada inferior (contraplacado), por outro, a beleza estética da camada de topo em madeira nobre, aliada ao acabamento final em fábrica com verniz UV de alta resistência.
São esteticamente atraentes, ajudam a criar ambientes sofisticados, aconchegantes, alegres e descontraídos. Sendo um material natural é também um material resistente, durável, anti-alérgico, bonito e versátil.
É um produto para aplicação em interior e não possui capacidade de suporte de carga pelo que a base de assentamento deve ser sólida e estável.
Se pretender a sua utilização em pisos radiante, ter em atenção as instruções adicionais.
São produzidos em conformidade com a respectiva Norma de Produto e com rigoroso Controlo de Qualidade. Exigem uma aplicação e manutenção cuidadas, pelo que é crucial respeitar as regras aqui descritas.

1. PARTICULARIDADES DA MADEIRA
A madeira é um produto natural, que apresenta características particulares, podendo existir variações de cor e de textura, raiados mais escuros, pequenos nódulos fechados, etc. Por isso aconselhamos que antes de a aplicar seja efectuada uma escolha de modo a que possam conjugar e aplicar as várias tonalidades em divisões diferentes, se assim o desejarem.

2. ARMAZENAMENTO E CONDIÇÕES HIGROMÉTRICAS DO LOCAL DE APLICAÇÃO
Os nossos pavimentos MULTICAMADAS são fornecidos com uma humidade média de 7 +/- 2%, os quais devem ser armazenados até à data de aplicação em local seco e ventilado e nunca em local húmido. O Multicamadas deverá ser deixado no local onde será aplicado durante 48 horas, dentro da embalagem de origem e em posição horizontal.
As aberturas do edifício devem estar devidamente fechadas para evitar danos causados pela entrada de sujidade, água, humidade excessiva e insolação directa. Convém que os vidros de todos os caixilhos expostos ao sol sejam tapados com papel ou estore se possível.
A aplicação deve ocorrer a uma temperatura mínima de 15ºC e máxima de 22ºC. A humidade relativa não deve ser inferior a 40% e superior a 60%.

3. CONSELHOS/CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO
A aplicação do pavimento multi-camadas deve ser efectuado por profissionais. A escolha de um aplicador profissional é a melhor garantia de uma boa aplicação.

3.1. BASE DE ASSENTAMENTO
» As betonilhas de cimento deverão estar limpas, secas e regularizadas. A betonilha exige no mínimo 60 dias de tempo de secagem.
» A espessura da betonilha deve ser superior a 4 cm.
» A betonilha deve ser suficientemente dura e rígida para suportar as forças de tracção induzidas pelas colas;
» A superfície deve estar limpa e livre de elementos que possam dificultar a aplicação;
» As betonilhas deverão ter pelo menos em relação ao nível da soleira a altura de caixa necessária para um correcto cumprimento das cotas de limpo.
» Para pisos de cimento cuja constituição tenha leca deverá ser efectuado sempre o seu isolamento contra a humidade (a leca absorve e retém humidade proveniente da argamassa, a qual é transmitida posteriormente para o pavimento).
» No caso de necessidade de aplicação de produtos de isolamento, endurecimento, massas de regularização, etc. sobre a betonilha deverá antes de proceder à sua aquisição/aplicação informar-se junto do aplicador da refª da cola a utilizar na colagem do pavimento de forma a prever a utilização de produtos compatíveis com esta - a não compatibilidade entre produtos originará a não colagem do pavimento ao substrato. Pedir aconselhamento técnico junto do(s) fornecedor(es).
» A humidade residual da betonilha deve ser inferior a 2,5%.

3.2. COLOCAÇÃO
» Este pavimento pode ser colado directamente à base de assentamento ou assente sem nenhum tipo de fixador (sistema flutuante). Para uma maior estabilidade é aconselhável a colagem.
» Para permitir as dilatações/retracções normais da madeira (variam de espécie para espécie e podem atingir +/- 1% na largura e +/- 0,3% no comprimento) é fundamental deixar uma junta de dilatação perimetral mínima de 10 mm entre o pavimento e as paredes, pilares, tubos de aquecimento, escadas ou qualquer outro elemento fixo. Estas juntas serão tapadas com o rodapé, perfis de alumínio/pvc, ripas auto adesivas, silicones, etc.
» Como regra geral as réguas devem ser colocadas longitudinalmente, no sentido da luz natural dominante;
» Trabalhar da esquerda para a direita, posicionando a primeira régua com a fêmea voltada para a parede. Utilizar espaçadores para deixar a junta de dilatação. Prossegue-se o encaixe topo a topo das réguas promovendo o encaixe com a ajuda de um taco de madeira ou plástico e aplicando-se uma linha de cola na face inferior da fêmea (sistema flutuante) – fig.1
» No remate final a última peça deverá ser cortada de maneira a ficar perfeitamente ajustada à parede e encaixada com a ajuda de um pé-de-cabra. A parte sobrante servirá para a fiada seguinte (ver fig.5). Caso a parede não seja recta deverá recortar-se a régua lateralmente seguindo o perfil da parede.
» As fiadas seguintes são aplicadas em contacto com o macho da fiada anterior, com a ajuda de uma pancada de martelo num taco de madeira (idêntico à fig.1, mas no bordo lateral da régua);
» As réguas da última fiada devem ser cortadas longitudinalmente, com uma largura que garanta a junta de dilatação entre a parede e o pavimento e ajustadas com o pé de cabra. Se for inferior a 5 cm de largura é necessário equilibrar a instalação reduzindo a largura das réguas da primeira fila – fig.3.
» Em áreas com mais de 12 m de comprimento ou 8 m de largura, é imprescindível o corte do pavimento para execução de junta de dilatação/expansão (muitas vezes esta situação surge porque entre quartos e corredores não se interrompe o pavimento, desenvolvendo-se em superfície continua). Os locais preferenciais para instalar este tipo de junta são os arranques dos corredores e as portas.

RECOMENDAÇÕES:
» As folgas perimetrais (10 mm) são garantidas com a colocação de cunhas auxiliares – fig.4
» Evitar que a cola aplicada no sistema de encaixe transborde pela junta. Se tal acontecer remover imediatamente com um pano húmido.
» Os orifícios de passagem de tubos devem ter um diâmetro 20 mm maior que o diâmetro dos tubos – fig. 6
» O apoio das aduelas (aros) sobre o pavimento deve ser efectuado com folga de +/- 1 mm (utilizar cunha para estabelecimento de folga).
» Todo o pavimento funcionará como uma única placa, que se movimenta em conjunto. De forma a permitir a livre movimentação entre elementos fixos (aduelas) não aplicar cola no encaixe entre peças nesta zona.

1. COLOCAÇÃO SOBRE PISOS RADIANTES
O sistema de aplicação por colagem é o mais aconselhado para este tipo de pisos. Embora a colocação flutuante seja à partida adequada, a inércia térmica da manta resiliente pode comprometer o desempenho térmico do sistema, originando consumos de energia superiores.
A madeira tem uma condutividade térmica inferior a outros materiais usados em revestimentos de piso, por essa razão, a quantidade de tubos de condução deve ser 1/3 superior à quantidade usada em revestimentos cerâmicos.

RECOMENDAÇÕES GERAIS:
» Não utilizar madeiras muito sensíveis à acção da humidade e utilizar madeiras de maior densidade porque têm maior condutividade térmica.
» A Resistência Térmica do Multicamadas deve ser inferior a 0,15 m²K/W ;
» Usar colas isentas de água ou de baixo teor em água e dissolventes
» A temperatura máxima recomendada no sistema de aquecimento radiante é de 28ºC à superfície da base de assentamento;

CONDIÇÕES DO SUPORTE:
» O sistema de aquecimento deve ser activado em potência média (30ºC) durante duas a três semanas e desligado um ou dois dias antes do início da colocação. Depois de aplicado o Multicamadas, o aumento de temperatura deve ser de 3 a 5ºC a cada dia;
» A espessura mínima de argamassa acima das tubagens de aquecimento é de 30 mm;
» A humidade da betonilha deve ser ligeiramente inferior a 2%;
» Não se recomenda a aplicação de pastas niveladoras, impermeabilizantes ou consolidantes.

2. CONSERVAÇÃO – HUMIDADE E TEMPERATURA AMBIENTE DO EDIFICIO DE HABITAÇÃO
As variações excessivas de temperatura e humidade dentro do edifício de habitação podem provocar alterações na madeira aplicada, nomeadamente, aparecimento de fissuras nas juntas das réguas e/ou aumento considerável das peças provocando o embaulamento/levantamento do revestimento.
O pavimento deve ser protegido da incidência directa de raios solares através das superfícies vidradas de forma a evitar a descoloração/oxidação acentuada e abertura de fissuras na madeira.
Chamamos a especial atenção para as espécies: Sucupira, Riga Nova, Cumaru, Wenge e Ipê que apresentam tendência elevada para abertura de fendas longitudinais quando expostas a fontes de calor incidentes (raios solares e temperaturas altas).
A temperatura no interior das habitações deve oscilar entre os 20 e os 24ºC e a Humidade Relativa entre os 40 e os 60%. Estes valores são ideais tanto para a madeira como para a saúde dos seus moradores.
Aconselhamos, portanto o controle destes gradientes de forma a manter o equilíbrio da humidade e temperatura ambiente.

3. RECOMENDAÇÕES DE MANUTENÇÃO
Depois de assente, o pavimento deverá ser protegido de modo a evitar danos que prejudiquem a sua qualidade ou acabamento, devendo ser tidos em consideração os seguintes cuidados:
» Aquando da mobilização de móveis evitar o contacto directo com o pavimento de forma a não riscar o verniz;
» Evitar a queda de objectos pesados e pontiagudos sobre o pavimento passíveis de originar mossas na madeira;
» Para limpeza de rotina utilizar a Mopa e produto de limpeza BONA Care;
» Para limpezas mais profundas utilizar os produtos de limpeza BONA Care e BONA Refresher;
» Nunca usar em pisos de madeira produtos de limpeza com amoníaco, água ou outros detergentes abrasivos, porque estes vão danificar o acabamento e o próprio piso.
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